MANIFESTO DE APOIO AO JORNALISMO DE A GAZETA SOBRE O CASO MARANATA
Manifesto de apoio ao jornalismo a gazeta caso maranata
À direção do jornal A Gazeta e em especial às jornalistas Letícia Cardoso e Vilmara Fernandes,
Parabéns pela coragem!
No nosso dia-a-dia, precisamos vencer várias batalhas, algumas conhecidas, porque são reincidentes na rotina de cada um, e outras que simplesmente parecem que vem ao nosso encalce, sem muitas vezes entendermos o porquê.
O conhecimento dos obstáculos a serem superados pode ser fator preponderante para a vitória em uma batalha.
O escândalo da subtração dos dízimos na Maranata é um fenômeno que aparenta ser igual aos outros, pois a consequência foi a mesma: favorecimento de interesses particulares em detrimento das necessidades da membresia da denominação, contudo as reações dessa mesma membresia, que sem sombra de dúvidas foi lesada, evidencia uma paixão incondicional à instituição, a partir do momento em que não se revolta contra o furto dos valores, mas com a mídia que veicula informações a respeito do suposto esquema.
A tarefa das nobres jornalistas citadas não é fácil!
A começar pela premiada reportagem “Da Fé à Fraude”, que passou a divulgar a possibilidade clara de existência de um fortíssimo esquema institucionalizado no âmbito da Igreja Maranata, as vidas das senhoras enquanto jornalistas tornaram-se um pouco mais difíceis, pois além de serem vencidos os obstáculos conhecidos dentro do processo de construção de um furo jornalístico, em se tratando do assunto Maranata, insurgem-se contra, e de forma inexplicável, aqueles que diretamente deveriam apoiar as denúncias!
Nesse contexto, gostaríamos de parabenizar as jornalistas Letícia Cardoso e Vilmara Fernandes, pela coragem e perseverança, em continuar mexendo nesse “vespeiro”, chamado Igreja Cristã Maranata – Presbitério Espírito-Santense, mesmo porque ninguém externo a essa denominação citada saberia descrever com exatidão o que realmente ela é, sendo que ousamos a dizer que muitos ainda dentro de tal meio não conhecem bem ao certo a realidade das práticas, tanto eclesiásticas quanto sociais, devido ao tamanho envolvimento emocional com a instituição.
A imparcialidade e a seriedade com que as profissionais do jornalismo estão conduzindo os trabalhos também são dignas de nota, visto que as abordagens são amenas, em vista de tudo que é relatado nos blogs e comunidades na internet a respeito do escândalo na Maranata. Percebe-se que aquilo que está sendo veiculado é consequência de pesquisa, e são decorrentes de informações fidedignas, obtidas inclusive em sua maioria junto a órgãos oficiais de investigação. Prova disso é que o ataque contrário tem sido em face do jornal e não contra o conteúdo em si, consubstanciando-se em argumentos falaciosos.
Por fim, gostaríamos de prestar o nosso apoio diante da má-fé ou desinformação de alguns que falaciosamente afirmam que estariam atacando a igreja, no sentido de encorajá-las a continuar o ótimo serviço que tem prestado em busca de uma sociedade mais justa, e para o caso específico, em defesa dos fiéis que, tudo indica, estão sendo enganados por alguns de seus líderes, e não têm encontrado forças para denunciar, mesmo que alguns saibam dos delitos.
Em 27/01/2013.
Assinado:
Cavaleiro Veloz, Pr. Eduardo Gil Vasconcellos, Alandati, Cavaleira da Verdade, Eurípia Inês, A. Marques.
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